terça-feira, 30 de junho de 2009

Campanha pelo Diploma








A FENAJ solicita o apoio de todos na campanha em defesa da profissão de jornalista. Por favor, divulguem e distribuam os novos "folder" e "selo".

Valci Zuculoto

Diretora de Educação/FENAJ

pela Coordenação da Campanha

segunda-feira, 29 de junho de 2009

AL avalia audiência pública sobre diploma de jornalismo

Do site Coletiva.net

AL avalia audiência pública sobre diploma de jornalismo
Comissão de Educação vota requerimento na manhã desta terça-feira

Nesta terça-feira, 30, às 9h, a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul vota o requerimento que solicitou a realização de uma audiência púbica sobre o diploma de jornalista. O objetivo é debater, angariar subsídios, esclarecer dúvidas e propor alternativas em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a não-obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.

Participarão da discussão representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, Associação Riograndense de Imprensa (ARI), OAB, Ministério da Educação, coordenadores dos cursos de Comunicação Social do IPA, FACCAT, Unicruz, Feevale,Unijuí, PUCRS, Unisc, Ucpel, Unisinos, UCS, Univates, Unifra, Ulbra, UFRGS, UPF, UFSM, Urcamp, Unipampa, e seus respectivos diretórios acadêmicos, CUT, Adjori, ANJ e demais entidades ligadas ao tema.

A Comissão de Educação Desporto e Cultura tem como presidente Mano Changes e vice Frederico Antunes, ambos do PP. São membros titulares os parlamentares Raul Pont, Marisa Formolo e Stela Farias, do PT, Edson Brum e Sandro Boka, do PMDB, Adilson Troca, do PSDB, Kalil Sehbe, do PDT, Iradir Pietroski, do PTB, Paulo Borges, DEM, e Miki Breier, PSB.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ato público pelo fim do diploma de jornalismo

Ocorre nesta quarta-feira, 24, em Caxias do Sul, ato em repúdio à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que extinguiu a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional. Profissionais formados e acadêmicos de jornalismo estarão reunidos exatamente no dia em que a medida completa uma semana.
Ao mesmo tempo, Porto Alegre também sediará manifestação, conforme orientação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Participe! O protesto será também um momento para discutirmos medidas práticas de apoio às movimentação que vêm ocorrendo no Congresso contra esse descalabro cometido pelo STF.

O que: Ato público pelo fim do diploma de jornalismo
Quando: 24 de junho, quarta-feira, às 12h
Onde: Praça Dante Alighieri
O que levar: cartazes, roupas pretas e fitas adesivas

Estudantes da UCS protestam no centro de Caxias contra fim do diploma para jornalistas

22 de junho de 2009

Em:

> http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2554100.xml
> http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=392440
> http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1203235-5604,00.html


Educação 22/06/2009 11h30min

Estudantes da UCS protestam no centro de Caxias contra fim do diploma para jornalistas
Ato faz parte de mobilização nacional que ocorreria simultaneamente em outras quatro grandes cidades do país

Atualizada às 14h42min

Eliane de Brum
eliane.debrum@pioneiro.com


Foto: Ricardo Wolffenbüttel

Estudantes de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul (UCS) promoveram um protesto na esquina das ruas Sinimbu e Marquês do Herval, no centro de Caxias do Sul, na manhã desta segunda-feira. Vestindo roupas escuras, munidos de apitos, panelas e cartazes, eles reclamavam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista, tomada no dia 17 de junho.

— É uma responsabilidade assinar uma matéria. Em um país em que nada funciona, acho temerário deixar que pessoas sem instrução possam exercer uma profissão que está ligada à formação de opinião — argumenta a estudante Mirella Mattos, 23, aluna do 7º semestre e que se forma no final deste ano.

O protesto faz parte de um movimento nacional, segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Além de Caxias do Sul, seriam realizadas manifestações simultâneas em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Teresina, no Piauí. Em Porto Alegre, deve ocorrer mobilização de estudantes nesta quarta-feira.
A RBS, na condição de um dos maiores empregadores de jornalistas do país, que tem em seus quadros mais de mil desses profissionais de nível superior, considera que as escolas de Comunicação continuam tendo seu papel social inalterado. Os cursos de Jornalismo mantêm-se como centros indispensáveis para a formação dessa mão de obra especializada, razão pela qual devem buscar crescente modernização e qualificação, em currículos que não podem deixar de contemplar também a ética e a responsabilidade. Profissionais qualificados serão sempre bem recebidos por um mercado de trabalho que evolui e se aperfeiçoa.

Protesto por Diploma

Zero Hora, 19 de junho de 2009.

Acadêmicos repudiam queda do diploma

Jornal Pioneiro - sexta-feira - 19 de junho de 2009.

Estudantes de Caxias do Sul protestam contra decisão do STF

18 de junho de 2009

Estudantes de Caxias do Sul protestam contra decisão do STF


Um grupo de 80 alunos e professores do curso de Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul iniciou hoje (18.06.2009) uma série de manifestações contrárias à decisão do Supremo Tribunal Federal, que anulou a exigência do diploma para o exercício da profissão. Durante parte da manhã, os estudantes reuniram-se em assembleia organizada pelo Diretório Acadêmico de Jornalismo e pela coordenação da habilitação em jornalismo. Após, portando cartazes contra a decisão do STF, dirigiram-se pacificamente à redação do jornal Pioneiro, do Grupo RBS, e ao Fórum da Comarca de Caxias do Sul.

Para o coordenador de Jornalismo, professor Paulo Ribeiro, o fim da obrigatoriedade do diploma vai significar menos qualidade na informação fornecida a leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Ribeiro teme o que considera “uma onda de picaretagem com a perda do controle ético a respeito da informação”. Já o aluno Jeferson Ageitos acredita que muitas pessoas podem, a partir de agora, “usar a prática do jornalismo em interesse próprio”. Vários alunos protestaram contra as declarações dos ministros ao anunciarem seus votos na sessão de quarta-feira no Supremo, em especial, contra as comparações feitas entre o jornalismo e outras profissões. “Estudamos não apenas por um diploma, mas pela capacidade e pelo reconhecimento para entrarmos no mercado”, disse a estudante Noele Tavares Scur. Na redação do Pioneiro, o grupo foi recebido pelo editor-chefe, Roberto Nielsen, que garantiu a manutenção da exigência do diploma para a contratação de jornalistas na empresa.

No final da tarde, às 17h, estudantes e professores vão comparecer à sessão da Câmara Municipal de Caxias do Sul para demonstrar, mais uma vez, a sua indignação contra a decisão que consideram como um retrocesso.

Diretório Acadêmico do Curso de Jornalismo da UCS

Diploma de jornalista: decisão do STF gera protestos na Cidade Universitária.

18 de junho de 2009
Em http://www.ucs.br/ucs/noticias/1245356202 

Diploma de jornalista: decisão do STF gera protestos na Cidade Universitária.

A decisão do Supremo Tribunal Federal, do dia 17 junho, que acabou com a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão, repercutiu negativamente entre estudantes e professores do Centro de Ciên

cias da Comunicação. Durante esta quinta-feira, eles estiveram mobilizados na realização de debates sobre o assunto e visitaram o Jornal Pioneiro, o Fórum da Cidade e compareceram à sessão da Câmara de Vereadores para tornar público seu descontentamento com a decisão do Supremo.

O reitor Isidoro Zorzi também lamenta a decisão do STF mas considera que, por ser irrevogável, ela impõe à Universidade um grande desafio: o de ampliar e qualificar, cada vez mais o ensino na área da comunicação, de modo a atrair os alunos que buscam uma formação sólida nessa área. "A sociedade democrática não pode prescindir de jornalistas e o nosso papel é oferecer cursos de qualidade a todos aqueles que desejam preparar-se para ingressar nessa profissão".

Na foto, de Daiane Nardino, estudantes conversam com o coordenador do curso de Jornalismo, professor Paulo Ribeiro, e com a diretora do Centro, professora Marliva Vanti Gonçalves. Os dois professores são jornalistas.

Leia abaixo o posicionamento da diretora do Centro de Ciências da Comunicação e do Diretório Acadêmico de Jornalismo.


"É hora de nos prepararmos para novas lutas"

Como representante da Comunicação da UCS, em nível acadêmico, considero este um momento de crise, aí entendida como sinônimo de oportunidade. A cassação do diploma de Jornalismo (uma das habilitações do CECC – Centro de Ciências da Comunicação) nos coloca, de pronto, frente à pergunta: o que fazer?

Em meio aos protestos dos alunos (todos devidamente apoiados pelo Centro) e seus professores, vejo-me na obrigação de refletir e de agir. Compartilho agora minhas reflexões e possíveis ações.

1º) Há alguns anos a área da Comunicação nesta Universidade vem discutindo seu reposicionamento quanto ao mercado de trabalho e prática pedagógica. Fruto de um debate intenso e até de uma mudança de cultura, chegamos à integração entre as diferentes habilitações: Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Hoje, mais de 60% do Curso de Comunicação Social da UCS é atua em sinergia, ou seja, os alunos das diferentes habilitações estudam juntos até o quinto semestre, aprendendo a trabalhar as múltiplas questões da Comunicação e a respeitar as demais áreas. Sabemos que o respeito e a admiração se conquistam pelo conhecimento. O chamado Tronco Comum foi oficialmente implantado em 2008 e desde lá, vem nos garantindo algumas certezas: agimos bem – no sentido de que nossas salas de aula estão com uma ocupação invejável (mais de 90% no jornalismo – vespertino); nossos professores e alunos estão mais entrosados, compartilhando saberes antes restritos aos diferentes campos; tornou-se mais fácil o engajamento de todos em projetos e atividades comuns. Tenho certeza, por exemplo, que nossos colegas relações públicas e publicitários (sou jornalista), estão fortemente solidarizados com nossa causa particular.

2º) Há muito tempo, portanto, pensamos na Comunicação como um todo, o que apontaria, em um futuro próximo, para a constituição de um único curso: Comunicação Social. Ao mesmo tempo, a parte específica do conjunto de disciplinas de cada área seria transformada em cursos de especialização, fortalecendo a Pós-Graduação.

3º) A atitude do Supremo Tribunal Federal nos leva a pensar em agilizar o processo descrito acima. Porém, ao invés de uma única especialização em Jornalismo, por exemplo, precisamos agora ter várias, para abarcar os diferentes fazeres específicos: produção audiovisual, telejornalismo, radiojornalismo, rádio e TV, jornalismo on line, design de notícia, jornalismo impresso, entre outros. As especializações podem ser feitas por comunicadores ou por pessoas de qualquer outra área (o que, na verdade, tem aspectos altamente favoráveis: a interdisciplinaridade, a desterritorialidade, a democracia do conhecimento, enfim). Pensamos em cursos de técnologos e/ou sequenciais também para abranger o público que não pôde cursar o ensino superior.

4º) As formas de ação da Comunicação da UCS (e nossas reflexões) estão direcionadas para objetivos aparentemente simples, mas grandiosos: a qualidade de ensino, a qualidade profissional e como mantê-las. Acreditamos poder sair dessa crise mais amadurecidos: como jornalistas, como comunicadores, como professores, como instituição. Pensar de forma diferente não faz parte do caráter desse Centro.

5) Protestar, mostrar indignação, cobrar posicionamentos – o momento nos permite e é até um dever. Mas, também é a hora de nos prepararmos para novas lutas e novas maneiras de ver o mundo. É hora de adaptação, não de conformidade. É hora de trabalhar para que nossos alunos possam competir no mercado de trabalho com cada vez mais qualificação. Isso pode ser feito entre lágrimas, afinal houve uma perda, não sejamos hipócritas; mas o trabalho precisa ser feito e deve começar imediatamente. Com participação maciça. Agindo assim, tenho certeza de que, passados alguns anos, seja lá o que for que aconteça, estaremos bem. Diferentes, mas bem".

Marliva Vanti Gonçalves – diretora do Direção Centro de Ciências da Comunicação